Ele está em evidência há alguns anos e cada vez mais presente em projetos de interiores. O estilo adapta-se à estruturas pré-existentes, com um uso de técnicas industriais, permitindo que a arquitetura se concentre na estética do essencial.
O estilo industrial apareceu em um momento de crise na história dos Estados Unidos. Após à quebra da Bolsa de Valores de Nova York, desencadeou-se uma grande depressão americana que durou até meados de 1930. Nas décadas seguintes diversas fábricas, indústrias e galpões ficaram abandonados por toda a cidade, inclusive até em regiões nobres e centrais que antes eram bastante almejadas.
.A desindustrialização da economia americana gerou um aumento nos preços dos imóveis tradicionais, que não acompanhou a renda da população. Foi então, na década de 70, onde muitos buscavam meios de moradia mais acessíveis, que prédios operacionais e galpões desocupadas começaram a virar uma opção viável mais em conta.
Mesmo se transformando em espaços para famílias, esses locais mantinham as paredes de tijolos, as estruturas aparentes, as áreas amplas e integradas e até algumas máquinas faziam parte dos lares. Sem uma intenção de inaugurar um novo estilo decorativo, aos poucos foi se consolidando e tornando-se uma vertente da arquitetura, até mesmo em estruturas construídas do zero.
A tecnologia também foi acompanhando a tendência do estilo industrial e hoje temos uma vasta linha de produtos voltados para esse seguimento, como tintas com efeito de cimento queimado, revestimentos que simulam aparências mais brutas e o uso de tijolinhos maciços à vista.
A decoração reúne aspectos do vintage e do rústico e está presente em vários países, inclusive no Brasil. A conjunção entre todas essas características, na maior parte das vezes, diversifica bastante conforme a preferência do morador, imprimindo também muita personalidade quando combinada com lembranças de viagens, pôsteres com frases e livros de arte.